quinta-feira, 14 de junho de 2012

É DIFÍCIL, MAS NÃO É IMPOSSÍVEL!



Pois é, chegou... Foram tantos anos sonhando, lutando, estudando e, finalmente chegou. Confesso que agora que é real, estou com uma pontinha de medo. Foram muitas mudanças no edital, que apesar de já serem previstas, eu ainda tinha esperança de que não acontecessem. 

A impressão que me deu ao ler o edital, é que ele foi feito para alguém que só vai ficar trancado numa sala, que em momento algum irá colocar aos mão na massa. É um tanto quanto frustrante, já que todo aquele que pensa em ser policial, deseja ardentemente fazer a diferença, de preferência no mundo real, não apenas trancado em uma sala, sendo apenas um operador do direito. Mas sonho é sonho e, eis-me aqui para correr atrás dele.

Prova objetiva, prova discursiva ok, acho que realmente deveria haver um diferencial no concurso para Delegado de Polícia Federal, mas prova oral, ou melhor, a famigerada prova oral foi uma surpresinha bem desagradável. Se pelo menos não tivéssemos que nos preocupar com a prova física, tudo bem... Além disso, a prova de títulos não me pareceu justa. Mas se é assim, fazer o que? Vamos enfrentar.

Não sou mulher de fugir da luta, não vou me acovardar diante desse enorme obstáculo. A verdade é que se isso não for enfrentado agora, não o será nunca. O medo trava nosso raciocínio e só pensamos que não somos capazes que realizar. Quem disse que seria fácil? Mas quem disse que não é possível? 

Nesse exato momento apenas uns poucos estão tranquilos com relação ao novo formato de prova de Delegado. A grande maioria está exatamente como eu, com um medinho danado, KKKKKKKK, outros tantos, provavelmente, entraram em pânico total. 

Nada que não dê para enfrentar. Tive que reformular todo o meu modo de estudar: estudo em voz alta e sempre perguntando a matéria a mim mesma, como se já estivesse diante da banca examinadora. Alguns podem pensar: "mas nem passou na prova escrita, já está pensando na oral"... Pois é, não é só o treino físico que tem que ser feito com antecedência, o treino oral também. Fomos adestrados à marcar X ou C e E, e fica complicado agora, transformar isso em palavras.

Mas vamos lá... Fé, Fé, Fé... Estudo, treino, treino, treino, treino, treino, treino... E mais Fé! Disciplina ao extremo agora, mais do que nunca.







4 comentários:

  1. Bom...

    Não sou delegada, mas achei válida. E como todas as provas do DPF, estratégica.

    Não pela prova oral em si, com a qual tenho algumas reservas... muito menos pela utilidade desse tipo de prova no dia a dia do delegado que quando chega a falar alguma coisa são segundos para uma ou outra raríssima situação de entrevista na vida. Enfim...

    Da mesma forma que você que leu umas coisinhas interessantes aí nas entrelinhas, eu acho que também pesquei uns peixinhos.

    O DPF quer exatamente isso. Chefes de polícia que não corram... diante dos enooooormes desafios que enfrentamos todos os dias. Líderes que levantem a cabeça na hora do "vamos ver", dominem suas emoções e com elegância e eloquência conduzam os trabalhos de sua equipe...

    E sobre as "surpresas" da prova... despiciendo comentar que na polícia a coisa dificilmente é previsível, concorda, doutora?

    ; )

    Amiga... tem que ter peito pra assumir uma função dessas, né verdade? Então ó... Faz de conta que te jogaram no colo uma missão dificil, mas não impossível...

    Senta...
    Pensa...
    Caucula direitinho...
    Respira fundo...
    Vá...
    e vença!

    Beijo e muita força pra você! Tô esperando o convite para a formatura!

    ; )

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  2. Querida,

    Verdade... Passado o susto e, agora, pensando friamente sobre o assunto, acho que já era tempo de fazer uma diferenciação entre o concurso para a carreira de Delegado Federal e as outras carreiras do DPF.

    Esta é uma carreira eminentemente jurídica e, realmente, o concurso deve refletir isso.

    O medo é natural do ser humano e é um freio para os instintos. Acho natural que se tenha medo diante do desconhecido, o que diferencia é a coragem de enfrentar, e isso eu tenho. Não sou mulher de correr dos desafios, chegando, se Deus quiser, na etapa oral, pegarei o touro pelos chifres e olharei em seus olhos com firmeza.

    Mas a estrada é longa, espero chegar até o fim, que será o começo de um grande sonho. Vou, na medida do possível, pensar em cada etapa como se fosse a única e não morrer de véspera como perú, kkkkkkkkkkk

    Se Deus achar qe não chegou a hora, não vou desistir, nem me dar por vencida.

    Bjs!

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  3. Oi, Andrea! Muito bom o seu post! Também aspiro a este cargo, mas estou preocupada com a avaliação de títulos, sou pós graduada, mas me pergunto se apenas uma pós é suficiente já que eu não tenho pique para Mestrado ou Doutorado, não sou Delegada e nem PRF. A prova oral tb me preocupa, muito mais até! Eu sou um fiasco para falar em público. Nem acredito que passarei este ano, mas farei a prova visando a que acontecerá no ano que vem, ao que tudo indica...
    BONS ESTUDOS! Mantenha a FÉ em DEUS que é FIEL!

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  4. Borderlicious,

    Obrigada pelo seu comentário.

    Nem penso na prova de títulos, já que é só classificatória, quero pensar em primeiro lugar na objetiva e na subjetiva,que são o pontapé inicial da jornada. Quanto à prova oral, decidi não pensar agora, quero fazer tudo por partes.

    Não vá para a prova com esse pensamento de que não tem condições de passar, pq nada é impossível. Conheço gente extremamente preparada que não passa em concurso algum, e gente mais desencanada que já passou. Se não der, beleza, mas vá com confiança na aprovação.

    Bjs!

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