quarta-feira, 18 de maio de 2011

Sexo frágil? Não!



EPF Márcia Valéria Brito

Elas são mães, esposas, donas de casa e profissionais. No Brasil, existe um total de 11.596 policiais federais, sendo que 10.022 são homens e 1.574 são mulheres. Apesar de ainda ser a minoria entre os homens, as policiais federais conquistaram com competência, perseverança e profissionalismo o seu lugar na instituição.


As dificuldades são muitas, mas elas não reclamam e se doam à profissão com muito empenho. “Ser policial federal é exercer uma das mais belas profissões em que doamos nossos dias e noites, muitos feriados e festas. Sacrificamos o convívio com aqueles que amamos para fazer do Brasil um país melhor”, conta Bibiana Orsi, policial federal há três anos e delegada sindical do Sindicato dos Policiais Federais no Paraná (SINPEF-PR).

Na turma formada em 1979, o número de mulheres não chegava a dez. No último curso de formação, participaram 516 homens e 65 mulheres. Muitas policiais já estão nas fronteiras do país e, desde 2006, uma policial já está lotada no Comando de Operações Táticas (COT).

As policiais levam uma vida corrida e agitada, e mesmo assim procuram conciliar a vida profissional e a pessoal para que tudo fique em perfeita sintonia. “As mulheres têm a capacidade de realizar múltiplas tarefas ao mesmo tempo. Temos que organizar com antecedência a casa, sabendo que vamos ter de sair para uma operação policial que pode durar um, dois ou mais dias. Também temos que deixar tudo em ordem para que as coisas não desandem quando não estivermos presente”, diz EPF Márcia Valéria Brito, policial federal há sete anos.

Dificuldades

O preconceito é um dos motivos de luta das policiais federais. E, segundo algumas, o problema é interno. “O preconceito existe mesmo é dentro da instituição, fora dela é praticamente inexistente”, afirma EPF Márcia, que, há alguns anos, foi vítima de assédio moral (veja aqui). “Embora não possa ser provado, grande parte dos procedimentos espúrios que sofri, deveu-se também ao fato de eu ser mulher e não reagir prontamente às agressões”, conta.


Assim que entrou na Polícia Federal, há mais de 20 anos, Rejane Peres Teixeira, atual presidenta do Sindicato dos Policiais Federais no Estado da Bahia (Sindipol-BA), notou que havia muita resistência dos superiores em colocar as mulheres para atuar na área operacional. “As policiais ficavam mais na secretaria”.

Para Bibiana, desde a aprovação no concurso as mulheres são discriminadas. “A prova física fere a isonomia entre homens e mulheres. O número de reprovação é mais alto do que o dos homens, não por incapacidade, e sim, porque é praticamente impossível, com a nossa fisiologia, alcançar índices propostos com base no corpo de um homem”, avalia.

Quando passam no concurso, as aprovadas encontram professores preconceituosos na Academia Nacional de Polícia (ANP). Nas lotações, há uma “cota velada” de mulheres para cada núcleo. “Não importa a capacitação de uma mulher, nós somos `distribuídas` entre os setores e equipes para não ‘prejudicá-los’ nas operações”, relata a APF Bibiana.

Outra dificuldade é a falta de colete feminino. “Os coletes são todos enormes, desconfortáveis, com tamanho e peso inadequados para as mulheres”, reclama a EPF Márcia.

Sexo frágil? Não!

Em muitas atividades realizadas na Polícia Federal, as mulheres têm o desempenho igual, ou melhor, ao dos homens. “Ninguém é bom em tudo. Uns são bons em algumas atividades e outros são bons em outras”, pondera Rejane Peres, medalhista de tiro e considerada uma das melhores atiradoras do DPF.

Outra que se destaca em competições de tiro é a APF Bibiana, que já ganhou quatro medalhas na última edição dos Jogos de Integração dos Servidores da Polícia Federal (JOIDS), realizada em Fortaleza. Ela também já conquistou diversas medalhas em outras competições da Federação Paranaense de Tiro Esportivo.  


“Não queremos ser protegidas nem discriminadas. Queremos apenas ser respeitadas como policiais e mulheres que somos, que saem de casa todos os dias, deixando maridos e filhos, para lutar por uma sociedade melhor para todos”, diz a policial e sindicalizada Bibiana.

Por amor aos filhos

Depois de serem aprovadas em disputados concursos e alcançarem a tão sonhada profissão, as policiais federais, muitas vezes, deixam de trabalhar em um cargo que almejam, porém, considerado de risco, por amor aos filhos.  “As colegas que têm filhos e tentam ser boas mães acabam tendo que abrir mão das atividades de investigação e operacionais para cumprir seu papel familiar”, conta Bibiana.

Quando se tornam mães, algumas preferem ir para setor administrativo, setor de projeto, enfim, setores mais tranquilos, para montarem uma rotina e poderem ficar mais tempo com os filhos.

Para APF Giovanna Callegari, que ingressou na instituição em 1988 e é mãe de um menino de seis anos, a vida de uma policial não difere muito de outras profissões. “A rotina é quase a mesma. Temos que levar o filho na escola, organizar a casa etc. Quando fica tudo muito corrido, recorremos à ajuda de amigos e familiares”.

Outras policiais, mesmo após a maternidade,  preferem continuar nas atividades operacionais. “Conheço policiais que continuam nas atividades de investigação e operacionais e, mesmo assim, conseguem conciliar a maternidade com o trabalho. É uma decisão pessoal de cada uma. Não existe o certo e o errado”, acredita Giovanna.

Algumas delas sentem saudade da função que desempenhavam antes de ser mãe, mas não se arrependem, pois, além de não ser uma decisão definitiva, atribuem a um ato de amor pelos filhos.


segunda-feira, 16 de maio de 2011

CONCURSO NÃO É LOTERIA!









Eu ainda me espanto com o comportamento dos candidatos a cargos públicos... Deveria estar acostumada, pois além de concurseira, também costumo fiscalizar vestibulares e concursos, mas há coisas que não consigo compreender...




Ontem fiscalizei o concurso dos Correios, preferi não fazê-lo, pois não havia cargo que me interessasse aqui no meu Estado...




Só para variar, a grande maioria dos candidatos não sabe o que tem no edital, simplesmente porque não o leem... LER EDITAL NÃO DÓI! Muito pelo contrário, facilita a vida de quem vai prestar o concurso e de quem vai fiscalizá-lo...




Tem hora que dá pena, ver a cara de espanto dos candidatos, quando "descobrem" que a CESPE não permite o uso de lapiseira, borracha, celular, relógio etc. E que só se pode usar caneta com material transparente... GENTE ISSO ESTÁ CLARO NO EDITAL! Mas o povo continua levando caneta sem ser de material transparente e todas as coisas que o edital não permite, e o que é pior, ficam discutindo com os fiscais o porquê de não poderem utilizar o material, que ELES acham que devem usar... PESSOAL, MANDA QUEM PODE E OBEDECE QUEM TEM JUÍZO!




Se a pessoa não deseja obedecer o edital, porque o acha absurdo ou sem importância, então não se inscreva... Se preferem achar que concurso é loteria, então quero adverti-los de que em todo jogo existem regras... O EDITAL É A REGRA DO JOGO! O que custa dar uma lidinha, pelo menos na véspera, isso evita transtornos, aborrecimentos, stress...




Como fiscal tento acalmar os candidatos desde a hora da entrada na sala, mesmo quando eles são uns "malas", porque sei que naquelas horas de prova nossas vidas poderão ser modificadas para sempre, nossos sonhos podem tornar-se realidade, enfim, não quero contribuir com o nervosismo alheio, dando uma de Ser superior... Já fiquei sem caneta para anotações em ata, por emprestar todas que tinha para candidatos desavisados, ou melhor, desorganizados... Já servi de psicóloga, tentando acalmar os candidatos à beira de um ataque de nervos... Já tive que acordar candidato no meio da prova... Só Deus viu! Já tive que lembrar que o candidato tinha que responder o cartão resposta, senão não valeria nada seu esforço... MAS TUDO BEM!




Em contrapartida, já tive que aguentar fiscal nervosinho, metidinho, stressadinho, sem futurinho (risos), que em lugar de tentar não me atrapalhar e fazer o trabalho dele, que é apenas fiscalizar e manter o silêncio, ficava conversando na sala, falando alto nos corredores, pasmem!Tentando ler o que eu escrevia na minha prova, ou plantado do meu lado tirando minha concentração... É cada uma que a gente tem que aguentar, viu! Então, é por essas e OUTRAS que eu tento parecer invisível quando estou fiscalizando e simpática o tempo todo.




Mas tem coisa que dá vontade de rir... Ontem tinha um candidato na minha sala que quando não estava olhando para mim, estava olhando para o teto, acho que ele queria encontrar as respostas ou na minha testa ou nas hélices do ventilador (risos).




Concurso é um negócio tão importante e tão sério, que deveria ser tratado com mais responsabilidade pelos candidatos... Do que adianta sentar e sair marcado qualquer coisa, como se fosse uma loteria? Já passou o tempo disso ser uma ótima idéia, hoje a coisa é séria e todo cuidado é pouco quando se fala em comportamento na sala de prova... Eu prefiro não levar celular, mesmo tendo a opção de colocá-lo naquele saquinho da CESPE, levo pelo menos umas cinco canetas pretas (feita em material transparente), já vi gente levar mais que isso... Chego cedo, procuro não me indispor com fiscais... LEIO O EDITAL ANTES DA INSCRIÇÃO E RELEIO NA VÉSPERA!




Já vi uma moça ser retirada da sala por um delegado federal, num concurso de delegado civil, por que a dita cuja colocou o celular ligado no saquinho e não o lacrou... Ela ainda teve a capacidade de pedir ao fiscal que o atendesse, pois seria seu noivo, kkkkk. NINGUÉM MERECE! Isso tudo já no final da prova, faltando 1:00h para o término.




Cada dia que passa fico mais convencida de que o nosso verdadeiro concorrente é a nossa falta de atenção, nossa falta de responsabilidade e de comprometimento com o nosso futuro, COM A NOSSA META!







"O GENERAL QUE COMPREENDE A GUERRA É O MINISTRO DO POVO E O PROTETOR DA NAÇÃO". Sun Tzu

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Ministro da Justiça garante contratações para PF e PRF; concurso será para 1.352 vagas

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, garantiu na última sexta-feira, dia 6, que ampliará os efetivos de Polícia Federal (PF) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF). "Posso assegurar que isso é necessário, e nós o faremos", disse ele, em entrevista coletiva, durante o lançamento da Campanha Nacional do Desarmamento 2011, realizado no Palácio da Cidade, sede da Prefeitura do Rio de Janeiro.

De acordo com Cardozo, o Ministério da Justiça tem negociado com o Ministério do Planejamento para que "no momento oportuno" a recomposição dos quadros dos dois órgãos possa ocorrer. "Nós temos claro que ao longo deste período do governo Dilma Rousseff teremos que elevar os efetivos da PF e da PRF. É óbvio que isso tem que ser feito de acordo com as disponibilidades orçamentárias", ressaltou o ministro.

Para este ano, o principal entrave seria a contenção de gastos do governo federal, consequência do corte de mais de R$50 bilhões no orçamento da União para o período. Entretanto, em relação à PF, que possui pedidos em análise no Planejamento de 1.352 vagas, sendo 1.024 para policiais, há grandes chances da permissão para a realização de concursos ser concedida nos próximos meses.
Após Cardozo ter reconhecido a carência de policiais nas fronteiras, onde devem ser lotados os aprovados nos concursos que foram solicitados, o Planejamento indicou que está atento à demanda do departamento. "Está sendo analisado, e todas asinformações são consideradas. Estamos planejando como atender a essa demanda", afirmou a secretária de Gestão da pasta, Ana Lucia Brito, em entrevista à FOLHA DIRIGIDA, no mês passado. Ela lembrou, no entanto, que há uma meta de redução de custos com pessoal de R$3 bilhões.
Na PRF, a contratação de pelo menos 750 policiais em praticamente todo o país depende da conclusão do concurso aberto em 2009 e paralisado desde novembro daquele ano, devido a fraude no resultado das provas objetivas (leia mais na matéria abaixo).
Excedentes - É aguardada ainda a nomeação dos excedentes do concurso de 2008, para o Pará e o Mato Grosso, cuja validade expira em julho deste ano. Em reuniões com sindicalistas, o ministro da Justiça afirmou que a presidente Dilma Rousseff já autorizou as nomeações. A expectativa é que a permissão seja formalizada nas próximas semanas. O pedido está tramitando no Planejamento, informou o Ministério da Justiça.
Na quinta, dia 5, Cardozo já havia destacado que PF e PRF são órgãos "vitais" para o Ministério da Justiça, e que a realização de concursos e a contratação de novos policiais ainda este ano dependerá da posição final do governo com relação à questão orçamentária.
"Esse pleito já foi apresentado e, assim que houver uma liberação da questão orçamentária, estaremos fazendo concursos ou promovendo o provimento dos respectivos cargos", frisou.


A ampliação dos efetivos dos dois órgãos é essencial para o combate ao crime organizado, prioridade e promessa de campanha do governo Dilma Rousseff, e para a garantia da segurança durante a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016.


PF: Área policial abrange quatro carreiras
As 1.024 vagas na área policial solicitadas pela PF estão distribuídas pelos cargos de agente (396 vagas), escrivão (362), delegado (150) e papiloscopista (116). A programação inicial, anunciada no fim de 2010, era de abertura dos concursos para os quatro cargos ainda este ano.


O requisito básico é o ensino superior completo em qualquer área, para agente, escrivão e papiloscopista, cargos com remuneração inicial de R$7.818,33 (incluindo auxílio-alimentação, de R$304). Para delegado, cuja remuneração inicial é de R$13.672,68, a exigência é o bacharelado em Direito.
Foram encaminhados dois pedidos ao Planejamento, com 512 vagas cada, a fim de adequar a oferta à capacidade da Academia Nacional de Polícia (ANP), em Brasília, onde os policiais são formados. Primeiramente seriam realizadas as seleções para agente e papiloscopista, e em seguida, as destinadas ao preenchimento das vagas de escrivão e delegado.
Para agente e escrivão, a ideia era, inclusive, realizar a formação dos aprovados ainda este ano, mas isso vai depender de quando o Planejamento autorizar os concursos.
As outras 328 vagas requisitadas são para a área de apoio, no cargo de agente administrativo, destinado a quem possui o ensino médio completo. A remuneração inicial, já com o auxílio-alimentação, de R$304, é de R$3.203,97. Nesse caso, o objetivo do departamento é abrir o concurso imediatamente após receber a autorização.
Mais vagas - Para a área administrativa, a PF conta com um projeto de reestruturação, tramitando no Planejamento e criando 3 mil vagas, sendo 2 mil de técnico administrativo (nível médio) e mil de analista técnico administrativo (superior). Após a aprovação na pasta, a proposta precisará passar pela Casa Civil e pelo Congresso, antes de seguir para a sanção presidencial.
Histórico do concurso

DEZEMBRO DE 2008 - O então presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, sanciona a lei que criou 2 mil vagas nos cargos de agente, escrivão, papiloscopista, delegado e perito.
JUNHO DE 2009 - Ministério do Planejamento autoriza concurso para 600 vagas de agente e escrivão. Seleção foi aberta logo no mês seguinte, em julho, e aprovados foram nomeados um ano depois, em julho de 2010.
OUTUBRO DE 2010 - Polícia Federal informa que programa para 2011 a abertura de 1.352 vagas nas áreas policial (agente, escrivão, papiloscopista e delegado) e administrativa (agente administrativo).
OUTUBRO DE 2010 - Ministério da Justiça informa que já encaminhou os pedidos de concurso ao Planejamento, embora as solicitações referentes à área policial só constem como cadastrados no ministério em novembro. Pedido para área administrativa foi recebido em julho daquele ano.
DEZEMBRO DE 2010 - Em visita ao Rio de Janeiro, o então ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto (hoje secretário-executivo da pasta), confirma a programação de concurso para 2011 e afirma que a PF já tem um cronograma para a recomposição de seus quadros.

JANEIRO DE 2011 - Leandro Daiello Coimbra assume a direção-geral da PF e relaciona como um dos seus objetivos à frente do departamento a promoção de uma política forte de gestão de pessoal.
FEVEREIRO DE 2011 - O então diretor de Gestão de Pessoal da PF Joaquim Mesquita afirma que a política de recomposição do efetivo, por meio de novos concursos, iniciada na gestão anterior será mantida.
FEVEREIRO DE 2011 - Governo federal anuncia o adiamento dos concursos e nomeações no Executivo federal em função do corte de mais de R$50 milhões no orçamento da União para 2011. Apesar disso, Assessoria de Imprensa da PF informa que prosseguem os planos de realização dos novos concursos para a corporação e que ainda não sabe se será afetada.
MARÇO DE 2011 - Assessoria de Imprensa do Ministério do Planejamento informa que a pedido da titular da pasta, Miriam Belchior, está sendo realizado um levantamento para definir as possíveis exceções ao adiamento anunciado.
ABRIL DE 2011 - Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, reconhece a falta de policiais para a fiscalização das fronteiras do país. Combate ao crime organizado e ao tráfico de armas e drogas é uma das prioridades do governo Dilma Rousseff.
ABRIL DE 2011 - Secretária de Gestão do Ministério do Planejamento, Ana Lúcia Brito, informa que a pasta está planejando uma forma da PF ter as suas solicitações de concursos atendidas.
Folha Dirigida

sábado, 7 de maio de 2011



DE CARA COM A SUPERAÇÃO!







Ontem eu tive uma alegria imensa, revi um casal de amigos. Ele, eu não via desde que foi convocado para a ANP... Foi uma emoção tão grande vê-lo, agora PF. Vou falar um pouco deste amigo vencedor, que por motivos óbvios vou chamar apenas de W.

Eu conheci W. em 2008 quando comecei meus treinos na academia, ele era um dos professores do meu horário, e logo passou a fazer minhas séries e me ajudar com os exercícios. Eu nem sabia, mas o meu sonho também era o dele, ser policial federal.



Eu sempre admirei seu modo de agir na academia, muito responsável e com um bom humor eterno. Nunca vou esquecer o dia em que ele chegou para mim, com um sorriso largo e disse: "tô com uma dor de cabeça enorme", eu pensei na hora, como alguém pode sorri sentindo dor? Mas esse é W. sempre de bem com a vida, sempre com um sorriso no rosto, um cara pra cima, daquelas pessoas que a gente quer estar perto, porque transmite paz, que tem uma energia boa... Acho que por isso mesmo ele conseguiu vencer essa etapa de sua vida...



Apesar de ser mais novo que eu, sempre me dava conselhos durante os treinos... E ainda continua dando toques para a minha melhoria.



Olha amigo, eu vou considerar tudo que você me falou ontem, vou tentar ser mais calma em relação aos estudos e aos treinos, prometo que vou tentar não viver apenas em função do concurso da PF, e viver um pouco mais o presente, ficar mais com quem amo, cuidar um pouco mais de mim, só não vou desistir de ser Delegada. PROMETO!


Parece coisa de doido, mas eu lembrei de um comentário de outro blog relacionado à polícia, em que um rapaz dizia que gostava de ir ao aeroporto só para ver os federais e as vezes tinha vontade de tocar para ver se eram de verdade... Pois é, paguei esse "mico" e por tabela deixei W. sem graça... Mesmo o conhecendo desde antes do concurso, falei para ele que precisava tocar para ver se era de verdade (risos)... E é! Aquele professor de academia, que ganhava pouco e trabalhava muito (sempre com um sorriso no rosto), estava diferente, TORNOU-SE POLICIAL FEDERAL... Que orgulho dele, que felicidade vê-lo ali na minha frente, com aquela postura imponente, típica dos federais... Embora ele diga que não mudou nada.



Claro que nem tudo são flores, há dificuldades principalmente para quem está começando... Quando os policiais começam na carreira, nem sempre podem escolher onde querem estar lotados e na maioria das vezes o primeiro local de trabalho não é exatamente o que se sonhou, não existe o glamour dos noticiários, nem tanta agitação quanto se desejava, mas você está onde milhares gostariam de chegar um dia...



Nossa conversa também me fez pensar o quanto nós concurceiros idealizamos a carreira de PF... Queremos sair por aí caçando bandidos, botando malandro na cadeia, participando de grandes operações, transformando o mundo e sendo aclamados pelo povo... Na verdade isso até existe nos grandes centros, mas na maioria das vezes o policial faz o trabalho de formiguinha, sem ser reconhecido pelo povo ou mesmo por seus superiores... Eu só tenho certeza que este trabalho é muito importante.



W. venceu porque é um predestinado, mas também porque se esforçou muito, porque teve e tem uma companheirona do seu lado, dando-lhe força e apoiando suas decisões. Jú, você não é uma mulher por trás de um grande homem, você é a mulher ao lado de um grande homem... Sua participação na vida desse guerreiro foi decisiva para essa alavancada em suas vidas, por isso eu admiro você.




Assim como nós, ele já passou horas estudando, mesmo estando cansado do trabalho... Como ele mesmo disse, já cochilou de exaustão enquanto estudava, mas não desistiu. Também não vou desistir, pois também quero sentir a emoção que ele sentiu, e vou lutar até o limite das minhas forças.



Engraçado ele dizer que ao olhar para trás parece que está sonhando, que não aconteceu. Quero sonha também, mas de olhos bem abertos para não perder nem um detalhe. Espero que um dia sejamos colegas de trabalho...





Que orgulho imenso amigo... VOCÊ É O CARA!

terça-feira, 3 de maio de 2011

Polícia Federal: Por dentro do DPF

PARA NÃO PERDER O FOCO!




Tem sempre uma alma sebosa querendo nos abalar... Fui vítima de um ser ignóbil desses, e o pior é que me deixei abalar, fiquei furiosa desde ontem e acordei envenenada com o comentário dele... Até estudar tá difícil hoje...


Mas isso passa, porque eu tenho mais força do que ele imagina e vou usar essa raiva a meu favor... Vou comer livro e treinar como nunca hoje, me aguarde...


Então, só para não perder o foco...













"O Senhor é meu pastor e nada me faltará"...