quarta-feira, 18 de maio de 2011
Sexo frágil? Não!
EPF Márcia Valéria Brito |
As dificuldades são muitas, mas elas não reclamam e se doam à profissão com muito empenho. “Ser policial federal é exercer uma das mais belas profissões em que doamos nossos dias e noites, muitos feriados e festas. Sacrificamos o convívio com aqueles que amamos para fazer do Brasil um país melhor”, conta Bibiana Orsi, policial federal há três anos e delegada sindical do Sindicato dos Policiais Federais no Paraná (SINPEF-PR).
O preconceito é um dos motivos de luta das policiais federais. E, segundo algumas, o problema é interno. “O preconceito existe mesmo é dentro da instituição, fora dela é praticamente inexistente”, afirma EPF Márcia, que, há alguns anos, foi vítima de assédio moral (veja aqui). “Embora não possa ser provado, grande parte dos procedimentos espúrios que sofri, deveu-se também ao fato de eu ser mulher e não reagir prontamente às agressões”, conta.
Assim que entrou na Polícia Federal, há mais de 20 anos, Rejane Peres Teixeira, atual presidenta do Sindicato dos Policiais Federais no Estado da Bahia (Sindipol-BA), notou que havia muita resistência dos superiores em colocar as mulheres para atuar na área operacional. “As policiais ficavam mais na secretaria”.
“Não queremos ser protegidas nem discriminadas. Queremos apenas ser respeitadas como policiais e mulheres que somos, que saem de casa todos os dias, deixando maridos e filhos, para lutar por uma sociedade melhor para todos”, diz a policial e sindicalizada Bibiana.
Depois de serem aprovadas em disputados concursos e alcançarem a tão sonhada profissão, as policiais federais, muitas vezes, deixam de trabalhar em um cargo que almejam, porém, considerado de risco, por amor aos filhos. “As colegas que têm filhos e tentam ser boas mães acabam tendo que abrir mão das atividades de investigação e operacionais para cumprir seu papel familiar”, conta Bibiana.
segunda-feira, 16 de maio de 2011
Eu ainda me espanto com o comportamento dos candidatos a cargos públicos... Deveria estar acostumada, pois além de concurseira, também costumo fiscalizar vestibulares e concursos, mas há coisas que não consigo compreender...
Ontem fiscalizei o concurso dos Correios, preferi não fazê-lo, pois não havia cargo que me interessasse aqui no meu Estado...
Só para variar, a grande maioria dos candidatos não sabe o que tem no edital, simplesmente porque não o leem... LER EDITAL NÃO DÓI! Muito pelo contrário, facilita a vida de quem vai prestar o concurso e de quem vai fiscalizá-lo...
Tem hora que dá pena, ver a cara de espanto dos candidatos, quando "descobrem" que a CESPE não permite o uso de lapiseira, borracha, celular, relógio etc. E que só se pode usar caneta com material transparente... GENTE ISSO ESTÁ CLARO NO EDITAL! Mas o povo continua levando caneta sem ser de material transparente e todas as coisas que o edital não permite, e o que é pior, ficam discutindo com os fiscais o porquê de não poderem utilizar o material, que ELES acham que devem usar... PESSOAL, MANDA QUEM PODE E OBEDECE QUEM TEM JUÍZO!
Se a pessoa não deseja obedecer o edital, porque o acha absurdo ou sem importância, então não se inscreva... Se preferem achar que concurso é loteria, então quero adverti-los de que em todo jogo existem regras... O EDITAL É A REGRA DO JOGO! O que custa dar uma lidinha, pelo menos na véspera, isso evita transtornos, aborrecimentos, stress...
Como fiscal tento acalmar os candidatos desde a hora da entrada na sala, mesmo quando eles são uns "malas", porque sei que naquelas horas de prova nossas vidas poderão ser modificadas para sempre, nossos sonhos podem tornar-se realidade, enfim, não quero contribuir com o nervosismo alheio, dando uma de Ser superior... Já fiquei sem caneta para anotações em ata, por emprestar todas que tinha para candidatos desavisados, ou melhor, desorganizados... Já servi de psicóloga, tentando acalmar os candidatos à beira de um ataque de nervos... Já tive que acordar candidato no meio da prova... Só Deus viu! Já tive que lembrar que o candidato tinha que responder o cartão resposta, senão não valeria nada seu esforço... MAS TUDO BEM!
Em contrapartida, já tive que aguentar fiscal nervosinho, metidinho, stressadinho, sem futurinho (risos), que em lugar de tentar não me atrapalhar e fazer o trabalho dele, que é apenas fiscalizar e manter o silêncio, ficava conversando na sala, falando alto nos corredores, pasmem!Tentando ler o que eu escrevia na minha prova, ou plantado do meu lado tirando minha concentração... É cada uma que a gente tem que aguentar, viu! Então, é por essas e OUTRAS que eu tento parecer invisível quando estou fiscalizando e simpática o tempo todo.
Mas tem coisa que dá vontade de rir... Ontem tinha um candidato na minha sala que quando não estava olhando para mim, estava olhando para o teto, acho que ele queria encontrar as respostas ou na minha testa ou nas hélices do ventilador (risos).
Concurso é um negócio tão importante e tão sério, que deveria ser tratado com mais responsabilidade pelos candidatos... Do que adianta sentar e sair marcado qualquer coisa, como se fosse uma loteria? Já passou o tempo disso ser uma ótima idéia, hoje a coisa é séria e todo cuidado é pouco quando se fala em comportamento na sala de prova... Eu prefiro não levar celular, mesmo tendo a opção de colocá-lo naquele saquinho da CESPE, levo pelo menos umas cinco canetas pretas (feita em material transparente), já vi gente levar mais que isso... Chego cedo, procuro não me indispor com fiscais... LEIO O EDITAL ANTES DA INSCRIÇÃO E RELEIO NA VÉSPERA!
Já vi uma moça ser retirada da sala por um delegado federal, num concurso de delegado civil, por que a dita cuja colocou o celular ligado no saquinho e não o lacrou... Ela ainda teve a capacidade de pedir ao fiscal que o atendesse, pois seria seu noivo, kkkkk. NINGUÉM MERECE! Isso tudo já no final da prova, faltando 1:00h para o término.
Cada dia que passa fico mais convencida de que o nosso verdadeiro concorrente é a nossa falta de atenção, nossa falta de responsabilidade e de comprometimento com o nosso futuro, COM A NOSSA META!
"O GENERAL QUE COMPREENDE A GUERRA É O MINISTRO DO POVO E O PROTETOR DA NAÇÃO". Sun Tzu
quarta-feira, 11 de maio de 2011
Ministro da Justiça garante contratações para PF e PRF; concurso será para 1.352 vagas
A ampliação dos efetivos dos dois órgãos é essencial para o combate ao crime organizado, prioridade e promessa de campanha do governo Dilma Rousseff, e para a garantia da segurança durante a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016.
PF: Área policial abrange quatro carreiras
O requisito básico é o ensino superior completo em qualquer área, para agente, escrivão e papiloscopista, cargos com remuneração inicial de R$7.818,33 (incluindo auxílio-alimentação, de R$304). Para delegado, cuja remuneração inicial é de R$13.672,68, a exigência é o bacharelado em Direito.
sábado, 7 de maio de 2011
DE CARA COM A SUPERAÇÃO!
Eu conheci W. em 2008 quando comecei meus treinos na academia, ele era um dos professores do meu horário, e logo passou a fazer minhas séries e me ajudar com os exercícios. Eu nem sabia, mas o meu sonho também era o dele, ser policial federal.
Olha amigo, eu vou considerar tudo que você me falou ontem, vou tentar ser mais calma em relação aos estudos e aos treinos, prometo que vou tentar não viver apenas em função do concurso da PF, e viver um pouco mais o presente, ficar mais com quem amo, cuidar um pouco mais de mim, só não vou desistir de ser Delegada. PROMETO!
Parece coisa de doido, mas eu lembrei de um comentário de outro blog relacionado à polícia, em que um rapaz dizia que gostava de ir ao aeroporto só para ver os federais e as vezes tinha vontade de tocar para ver se eram de verdade... Pois é, paguei esse "mico" e por tabela deixei W. sem graça... Mesmo o conhecendo desde antes do concurso, falei para ele que precisava tocar para ver se era de verdade (risos)... E é! Aquele professor de academia, que ganhava pouco e trabalhava muito (sempre com um sorriso no rosto), estava diferente, TORNOU-SE POLICIAL FEDERAL... Que orgulho dele, que felicidade vê-lo ali na minha frente, com aquela postura imponente, típica dos federais... Embora ele diga que não mudou nada.
Claro que nem tudo são flores, há dificuldades principalmente para quem está começando... Quando os policiais começam na carreira, nem sempre podem escolher onde querem estar lotados e na maioria das vezes o primeiro local de trabalho não é exatamente o que se sonhou, não existe o glamour dos noticiários, nem tanta agitação quanto se desejava, mas você está onde milhares gostariam de chegar um dia...
Engraçado ele dizer que ao olhar para trás parece que está sonhando, que não aconteceu. Quero sonha também, mas de olhos bem abertos para não perder nem um detalhe. Espero que um dia sejamos colegas de trabalho...
terça-feira, 3 de maio de 2011
Polícia Federal: Por dentro do DPF
Mas isso passa, porque eu tenho mais força do que ele imagina e vou usar essa raiva a meu favor... Vou comer livro e treinar como nunca hoje, me aguarde...
Então, só para não perder o foco...